Ao longo do mês de março, os alunos do 5.º e 6.º anos dedicaram-se à escrita criativa de autorretratos, explorando tanto a forma poética quanto a prosa, sempre com inspiração na obra épica de Luís de Camões.
Os resultados destacam-se pela originalidade e profundidade das criações, evidenciando o talento e a sensibilidade dos jovens escritores. Entre os trabalhos realizados, surgem autorretratos que reinterpretam elementos épicos e históricos da obra camoniana, ao mesmo tempo que revelam facetas únicas de cada aluno.
Este projeto integra-se nas atividades da Oficina de Escrita Criativa e reafirma o compromisso em incentivar a criatividade e o apreço pela literatura nacional junto das novas gerações.
Cada autorretrato é um exemplo único. Deliciem-se.
Nuno Álvares Pereira
Nasci no ano de 1360 na cidade da Sertã e cresci a querer ser militar, com o objetivo de proteger o reino dos invasores. Os castelhanos, nossos vizinhos, por várias vezes tentaram roubar o nosso território, mas eu não deixei.
Sou Dom Nuno, o defensor da pátria, sirvo o rei e o reino com lealdade e com coragem.
Fui prestável na crise de 1383-1385 e fui também chamado pelo rei a servir no norte de África.
Fiquei cansado, exausto de tantas batalhas, de tantas lutas, de tantas feridas, de tantas mortes, de tantas perdas e de tantas desilusões.
Decidi dedicar-me à vida religiosa depois da morte da minha querida, deslumbrante, magnífica e amada esposa.
Apanhei um enorme susto quando se deu o Terramoto de 1755 em Lisboa. Pensava eu que estava de corpo e alma tranquilos, no meu sono eterno.
Trabalho realizado por:
Mafalda Soares 6º B, um olhar no séc. XXI
O Conquistador
D. Afonso Henriques de olho no território
Procura a independência do Condado
a sua coragem e valentia
Fizeram de Portugal ser o que é!
Ganhou tantas e tantas batalhas
Por ser destemido e ousado
Por ser bravo e aguerrido
Lutou contra a sua mãe.
Como um verdadeiro líder
Tem um bigode maior do que o próprio corpo
A armadura e a espada esqueceram as pernas
Mas nem assim perdeu a vida.
A disputa do território esteve sempre na sua mira
dos mouros não teve medo
Para os mouros nada restou.
Os tesouros procurados foram quase sempre encontrados
Portugal nasceu
D. Afonso Henriques morreu.
Trabalho realizado por:
Vicente Mota 6º I, um olhar no séc. XXI
Sou um demónio
Sou o rei dos Mares
Sou o dono do oceano Atlântico
Sou cruel e temido
Sou o guarda-redes do Cabo
das Tormentas que atormenta!
Sou IMENSO
Sou IMENSAMENTE assustador
Sou gigante
Sou gigante e tempestuoso
Sou o deus, o tsunami
Sou o deus vingativo
Destruo, esmago
A vida humana é insignificante
Sou o fim da linha.
Autorretrato de O Adamastor pela turma 5ºE
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